GT01: Relações Raciais e Direitos Humanos (Online)
08:00 – 11:00Coordenadora: Profa. Ms. Nágila Alves (Doutoranda – UFPI)
Um espaço de diálogo e reflexão sobre as narrativas que moldam e revelam as conexões culturais entre África e Brasil.
Coordenadora: Profa. Ms. Nágila Alves (Doutoranda – UFPI)
Com: Prof. Ms. Karyelly Guimarães Moreira & Prof.Ms. Carlos Matheus da Silva Mello
Com: Profa. Dra. Rita Chaves (USP)
Com: Profa. Dra. Sônia Santos
Com: Prof. Dr. Edvaldo Bergamo (UnB)
Coordenadores: Prof. Dr. Celiomar Profírio Ramos (UEA) & Profa. Dra. Marinei Almeida (Unemat)
Coordenadora: Profa. Dra. Ana Colantoni (UFG)
Com: Prof. Dr. Dirlenvalder Loyolla (UNIFESSPA)
Com: Profa. Dra. Maria Nazareth Soares Fonseca (UFMG)
Doutoranda – UFPI
Coordenadora do GT01
UEG/Poslli
Coordenadora do evento
UEG/Poslli
Coordenadora do evento
Unemat
Coordenador do GT04
UEA
Coordenador do GT05
Unemat
Coordenadora do GT05
UFG
Coordenadora do GT06
Mestranda UEG-Poslli
Coordenadora do GT03
Unemat
Coordenador do evento
Coordenadora: Profa. Ms. Nágila Alves (Doutoranda – UFPI)
Data: 03.11 | Horário: 08:00–11:00 | Modalidade: Online
Descrição:
Pessoas negras têm seus direitos sistematicamente negados há séculos, sendo historicamente alvos de ideologias de dominação e controle que sustentam discursos de objetificação, desumanização e naturalização das desigualdades sociais e raciais. Essas práticas estruturais, ainda presentes, banalizam as violações de direitos e perpetuam estigmas que alimentam um sistema excludente e desigual. Partindo de perspectivas críticas elaboradas por intelectuais como Lélia Gonzalez (2020), Sueli Carneiro (2018), bell hooks (2019), Abdias do Nascimento (2016) e Frantz Fanon (2008), este grupo temático compreende que a defesa dos direitos humanos exige o enfrentamento direto das opressões raciais que atravessam as estruturas sociais, históricas e culturais, tanto no Brasil quanto no continente africano e na diáspora. Neste contexto, o simpósio tem como objetivo reunir pesquisas, reflexões e experiências que discutam o racismo como uma violação contínua dos direitos fundamentais, articulando-o com os estudos literários, as práticas educacionais e as demais áreas das ciências humanas. Convidamos trabalhos que explorem, de forma crítica e interseccional, as relações entre raça, gênero, classe, sexualidade, colonialidade, decolonialidade e contracolonialidade, promovendo debates comprometidos com a justiça racial, por meio da literatura, da educação e da valorização de trajetórias historicamente invisibilizadas.
Coordenadores: Karyelly Guimarães Moreira (Doutoranda IELT –UEG) & Carlos Matheus da Silva Mello (Doutorando IELT-UEG)
Data: 04.11 | Horário: 08:00–11:00 | Modalidade: Presencial
Descrição:
Este GT propõe um espaço de escuta, análise e debate sobre as literaturas africanas e afro-brasileiras como práticas de reescrita do cânone e afirmação de epistemologias negras no campo do ensino, da crítica e das mídias contemporâneas. Serão acolhidos trabalhos que explorem as poéticas afrocentradas em sua relação com ancestralidade, identidade, resistência e reexistência, tanto nos textos literários quanto nas linguagens midiáticas (digitais, audiovisuais, performáticas). O GT também se abre à discussão sobre o ensino dessas literaturas na educação básica e superior, com enfoque na educação antirracista, nas tecnologias decoloniais e nos enfrentamentos ao racismo estrutural em espaços formativos e comunicacionais.
Coordenadores: Prof. Dr. José Humberto dos Anjos (UFG) & Lauriana Fogaça Ferreira dos Santos (Mestranda UEG-Poslli)
Data: 04.11 | Horário: 08:00–11:00 | Modalidade: Presencial
Descrição:
Esse GT recebe estudos de pesquisadoras e pesquisadores com investigações concluídas ou em andamento, oriundas de práticas pedagógicas que envolvam a literatura infantil e juvenil e suas relações éticas, estéticas e políticas com as relações étnico-raciais. O objetivo do GT é reunir estudos que reflitam sobre a literatura infantil e juvenil na formação leitora, no desenvolvimento humano e na construção de uma educação comprometida com a diversidade, com ênfase especial nas literaturas indígena e afro-brasileira. Entendemos a literatura como uma potente linguagem de humanização, capaz de ampliar horizontes, provocar reflexões e promover o reconhecimento da pluralidade cultural que compõe a sociedade. Nesse sentido, as obras literárias voltadas ao público infantil e juvenil desempenham uma função social essencial: contribuem para a formação de sujeitos críticos, empáticos e conscientes de suas identidades e das histórias que os constituem. A leitura literária, desde os primeiros anos escolares, atua como um direito e uma necessidade para o pleno desenvolvimento das crianças, possibilitando a construção de vínculos afetivos, a valorização das diferenças e o enfrentamento de estereótipos e preconceitos. Este GT se propõe como espaço de partilha e aprofundamento de experiências, projetos e pesquisas que compreendem a literatura como campo de luta simbólica e pedagógica, reafirmando seu papel transformador na sociedade. Esperamos contribuições que nos ajudem a pensar caminhos para uma educação literária mais justa, diversa e comprometida com os direitos humanos e a equidade racial.
Coordenador: Prof. Dr. Alexandre Mariotto Botton (Unemat)
Data: 04.11 | Horário: 08:00–11:00 | Modalidade: Online
Descrição:
As ações afirmativas no Brasil representam um conjunto de políticas públicas destinadas a promover a equidade para grupos historicamente marginalizados, como negros, indígenas, mulheres, pessoas LGBTQIA+ e pessoas com deficiência. Essas políticas têm suas raízes em um contexto de desigualdades sociais profundas e de luta por justiça social ao longo da história brasileira. Desde a sua colonização, a história do Brasil foi marcada por desigualdades raciais e sociais que limitaram e muitas vezes até impediram o acesso de grupos minoritários às oportunidades de educação, emprego e participação política. A abolição da escravidão em 1888 não foi acompanhada de políticas de inclusão efetivas, o que aprofundou as disparidades raciais. Segundo Silva, “a ausência de ações reparatórias no pós-abolição deixou um legado de exclusão racial que se manifesta até hoje na sociedade brasileira” (2018, p. 45). Na década de 1980, com o fortalecimento do movimento negro e a redemocratização, começaram a surgir debates sobre a necessidade de políticas específicas para corrigir essas desigualdades. Como aponta Souza, “a redemocratização trouxe à tona a discussão sobre a reparação histórica e o papel do Estado na promoção da igualdade racial” (2015, p. 102). A primeira iniciativa significativa ocorreu em 2003, com a implementação de cotas raciais no sistema de universidades públicas, especialmente na Universidade de Brasília (UnB), que adotou um sistema de reserva de vagas para estudantes negros e indígenas. Essa experiência serviu como um marco e impulsionou a expansão da política de cotas em outras instituições de ensino superior pelo país. Segundo Carvalho, “a adoção das cotas na UnB foi um momento decisivo para a discussão nacional sobre ações afirmativas na educação superior” (2011, p. 78). Em 2012, o Brasil avançou com a Lei nº 12.711/2012, conhecida como Lei de Cotas, que estabeleceu critérios para a reserva de vagas em universidades e concursos públicos, priorizando estudantes de escolas públicas, negros, indígenas, pessoas com deficiência e membros de grupos vulneráveis. Segundo Lima, “a Lei de Cotas representou um marco na política de inclusão social e racial no país, ao estabelecer uma legislação de alcance nacional” (2014, p. 150). Nos últimos anos, houve debates e ações visando ampliar a efetividade dessas políticas e garantir que elas não sejam apenas simbólicas, mas que realmente promovam a transformação social. No entanto, essas ações continuam enfrentando resistência de setores contrários. Ainda assim, o avanço dessas políticas representa um movimento importante na direção de uma sociedade mais justa e igualitária. Nesse sentido, o GT Políticas Afirmativas Aceita trabalhos com a temática das Políticas de Ações Afirmativas, sua evolução no decorrer dá história brasileira, sua interface com a literatura, sua atualidade, casos de sucesso em políticas afirmativas e suas tendências na atualidade.
Coordenadores: Prof. Dr. Celiomar Profírio Ramos (UEA) & Profa. Dra. Marinei Almeida (Unemat)
Data: 05.11 | Horário: 08:00–11:00 | Modalidade: Online
Descrição:
As mulheres, por um período considerável da história, foram tratadas como objetos na literatura. Isso se deve, entre outros fatores, ao fato de que a escrita esteve predominantemente sob o domínio de homens, em especial, daqueles que representavam a masculinidade hegemônica, ou seja, brancos, heterossexuais e detentores do capital. Embora nos deparemos com inúmeras tentativas de silenciamento das mulheres, uma parcela delas, sobretudo as brancas que pertenciam às elites, conquistaram, num primeiro momento, o direito à leitura e, apesar da resistência de uma sociedade erguida e sustentada sob a égide do patriarcado, o direito de escrever. Constância Lima Duarte ao discorrer sobre a literatura afro-brasileira em Gênero e violência na literatura afro-brasileira (2010), evidencia uma diferenciação entre a produção literárias das autoras brancas e das autoras negras. A partir do contexto brasileiro, a estudiosa observa que a literatura produzida por mulheres brancas pouco trazia nos textos as violências às quais as mulheres eram sujeitadas. Quando a temática se fazia presente, as representações se limitavam às violências simbólicas. Em contrapartida, quando se tratava da produção literária das autoras afro-brasileiras, pensando aquelas que publicaram nos Cadernos Negros, Constância aponta que as escritoras em questão expuseram, sem meandros, as múltiplas violências que as mulheres são vítimas, tais como o espancamento, o estupro e o aborto, temas que foram sistematicamente negligenciados até então. Atualmente, ao deparamos com a produção literária brasileira de autoria feminina de escritoras não racializadas é possível identificar certa mudança, uma das mais evidentes diz respeito a incorporação de temas antes negligenciados, dentre eles as múltiplas violências para além da simbólica. Isso ocorre, por exemplo, nos romances de Tatiana Salem Levy Vista Chinesa (2021) e Melhor não contar (2024), e no romance O peso do pássaro Morto (2017), de Aline Bei. Dado o exposto, nosso objetivo é reunir trabalhos que discutam sobre representações das violências praticadas contra as mulheres, brancas e negras, em textos literários de autoria feminina em diferentes gêneros literários e/ou artísticos adotando, sempre que possível, uma abordagem intereseccional.Coordenadora: Profa. Dra. Ana Colantoni (UFG)
Data: 05.11 | Horário: 14:00–17:00 | Modalidade: Online
Descrição:
Os estudos de Branquitude Crítica desenvolveram-se no Brasil e no mundo, principalmente a partir da década de 90, com o intuito de questionar o que seria a norma e o que seria desvio da norma nos estudos relacionados às questões raciais. A partir dessa problemática, decidiu-se sobre a necessidade de incluir como objeto de estudo as pessoas que se beneficiam do racismo e que possuem privilégios na estrutura racial: pessoas brancas. Isso porque tais privilégios são responsáveis pela perpetuação do racismo e das desigualdades geradas pelo racismo. Esse GT aceitará trabalhos relacionados a essa temática, principalmente aqueles que explicitam essas questões a partir de obras literárias.USP
"África e Brasil: linguagens em movimento"
UnB
"O romance histórico africano (Angola e Moçambique)..."
UFMG
Conferência de Encerramento
FeMASS
Minicurso e Mesa-Redonda
UFMT
Mesa-Redonda
UFG
Mesa-Redonda
UERJ-PROFLETRAS
Mesa-Redonda
UNIFESSPA
Minicurso e Mesa-Redonda
UNILAB
Mesa-Redonda
Poslli-UEG
Mesa-Redonda - Moderador
Poslli-Linterfaces
Mesa-Redonda - Moderadora
IELT-UEG
Mesa-Redonda - Moderadora
IELT-UEG
Minicurso e GT
Com: Karyelly Guimarães Moreira & Carlos Matheus da Silva Mello
Data: 03.11 | Horário: 14:00–17:00 | Vagas: 30
Objetivo Geral: O minicurso propõe a construção de um percurso didático voltado à formação de professoras e professores, com foco em práticas de letramento racial crítico no ensino de linguagens. Fundamentado nos estudos de Ferreira (2004, 2006, 2007, 2009, 2011, 2015), Melo (2015), Mosley (2010), Skerrett (2011), Zancopé e Kadri (2021), entre outras/os, parte-se da compreensão de que o trabalho com linguagens deve considerar os atravessamentos políticos, identitários e históricos que constituem as práticas sociais e discursivas. A partir dessa perspectiva crítica e antirracista, serão mobilizados textos multimodais, debates, reflexões e produções orais e escritas que articulem teoria e prática em uma abordagem comprometida com a justiça social. A proposta se organiza com base nos quatro momentos formativos apresentados por Sabota (2024) – talking topic (tópico de conversa), expanding repertoires (expansão de repertórios), thinking over (reflexão crítica) e bringing to life (propostas de vivência) – que se entrelaçam na construção coletiva de sentidos, ativando os saberes dos sujeitos e tensionando discursos naturalizados. Ao ampliar repertórios linguísticos, culturais e identitários, o percurso didático promove práticas pedagógicas que favorecem a escuta sensível, o pensamento crítico e o engajamento com a diversidade, a equidade e os direitos humanos no ensino de linguagens.
Com: Profa. Dra. Sônia Santos
Data: 04.11 | Horário: 14:00–17:00 | Vagas: 30
Objetivo Geral: Ver a presença feminina nos espaços públicos e privados. o olhar voltado para as interferências sociais e políticas que acometem o universo feminino e são retratadas nos textos escritos por mulheres brasileiras e caboverdianas.
Com: Prof. Dr. Dirlenvalder Loyolla (UNIFESSPA)
Data: 05.11 | Horário: 14:00–17:00 | Vagas: 30
Objetivo Geral: Fornecer conhecimento técnico e conceitual para o estudo de obras líricas levando em consideração a noção de metro, bem como as potencialidades dos signos verbais e não-verbais na construção do poema. O foco da atividade desenvolvida foi nas habilidades EF35LP23 e EF15LP17 da BNCC, as quais têm como objetivo, respectivamente, “apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, aliterações e diferentes modos de divisão dos versos, estrofes e refrões e seu efeito de sentido” e “apreciar poemas visuais e concretos, observando efeitos de sentido criados pelo formato do texto na página, distribuição e diagramação das letras, pelas ilustrações e por outros efeitos visuais”.
Modalidade: Presencial / Híbrido
Av. Coronel Lino Teixeira de Sampaio, 241 - Bairro São Miguel, Pires do Rio - GO, 75200-000
O evento ocorrerá no auditório principal da Universidade Estadual de Goiás, com estrutura para receber participantes presenciais e transmitir as principais conferências online.